sábado, 5 de janeiro de 2008

Vocês.

Vocês são diferentes, eu sei. Diferentes de mim. Ou eu é que sou diferente de vocês. Às vezes prefiro só observar, calada, de lado, com um leve sorriso no rosto. Às vezes, às gargalhadas, confesso. Mas eu amo cada um de vocês. Do jeito que vocês são e de um amor calmo e intenso, como penso que devem ser todos os amores sinceros. Ah, como eu amo estar com vocês... volto pra casa com o coração sereno, como depois de uma conversa com velhos amigos. Vocês são. Tão diferentes de mim, que me pergunto como é possível. Questiono os meus valores, os de vocês, e não acho que ninguém está certo ou errado. Estamos felizes. E dá gosto de ver. Como uma tarde de sol e sorrisos. Como nós.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parece-me que sou diferente de vocês. E não o contrário. Hoje, digo - nesse exato momento, prefiro observar. Observar de perto, como alguém que tem vergonha de falar. As vezes me lembro de como era no começo, e me pergunto: como ficou assim? A resposta vem em forma de sorriso. Não de gargalhada, porque esta é mais momento do que espírito. Mas a resposta vem sim, em forma de sorriso. Aquele que vem de dentro, lá do fundo. Me pergunto como é possível, pois, de alguma forma, esse sorriso sempre aparece. Mesmo acuado por desventuras de alguma coisa passada. Questiono meus valores e os seus, e sempre acho que os primeiros não são como deveriam ser. Isso porque não sou completo, não sou perfeito. Apenas, sou mais feliz do que o normal nessas tardes de sol e sorrisos. Como nós.

Ana Silvia disse...

È por isso que sento e me conformo. Sorrio também, respondo também. Uma resposta sem certezas... tão mole quanto o sol que nos aquece...Somos nós. Felizes por nós, por estamos construindo um caminho juntos. Por contemplarmos um passado em comum. Em certos momentos esqueço as questões internas, e exponho uma piada, pra ver a cara de todo mundo brilhar... Esse brilho me ilumina... E me abre um caminho. O caminho duma amizade que se constrói, assim no silêncio e na zueira. Deixa estar!

Eu também compartilho desse vilarejo!

(O Phill é poeta e esqueceram de me contar!)