segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

estações

Mando notícias da terra do sol. E da chuva.
O tempo por aqui anda louco e meu corpo sofre duras consequências.
Tenho variado entre dois dias de cama e dois dias com saúde. É esse também o tempo que dura cada estação. Agora, por exemplo, é outono. Começa a esfriar e as folhas caem sem parar. Em breve todas as árvores estarão nuas; mas o céu está limpo.
Gosto particularmente é da primavera, quando posso sair no jardim para ver as flores. Há flores de todos os tipos na primavera! Me agradam mais as amarelas. E é dessa cor que fica a parede do meu quarto quando estou doente: uma mistura da minha febre com o sol do verão demais.
Você não deve se lembrar do meu quarto. Já quase me esqueci do seu rosto, também. Veja como o tempo anda passando depressa... Só não se esqueça de mim, que não me esqueço de você. De alguma coisa que nos unia, que era como uma tarde amarela com balões coloridos e crianças brincando. Acho que era um verão primaveril. Disso eu me lembro bem, e se pareço em dúvida é por não saber descrever.
Despeço-me, que já é tempo.
Reze por dias de sol, para que eu possa passear no jardim. Da próxima vez, mando-te pétalas das flores amarelas.
Saudações brancas de neve e de paz.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Vocês.

Vocês são diferentes, eu sei. Diferentes de mim. Ou eu é que sou diferente de vocês. Às vezes prefiro só observar, calada, de lado, com um leve sorriso no rosto. Às vezes, às gargalhadas, confesso. Mas eu amo cada um de vocês. Do jeito que vocês são e de um amor calmo e intenso, como penso que devem ser todos os amores sinceros. Ah, como eu amo estar com vocês... volto pra casa com o coração sereno, como depois de uma conversa com velhos amigos. Vocês são. Tão diferentes de mim, que me pergunto como é possível. Questiono os meus valores, os de vocês, e não acho que ninguém está certo ou errado. Estamos felizes. E dá gosto de ver. Como uma tarde de sol e sorrisos. Como nós.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

por vilarejos

eu ando por vilarejos
as vezes me encontro
as vezes me perco
troco trilhas
traço estradas
tento atalhos
busco um norte
ganho a sorte
e vou... por aí,



Ano novo, blog novo!!
Ah, nada como recomeçar! Imaginar que temos a chance de repensar os erros, fazer novos planos, traçar metas e... aqui paro. 'Doismileoito' começa como um ano "sem metas". Nada de enumerações de planos que pretendo cumprir. Tenho lá minhas vontades e meus valores, mas não é o momento pra listas. Que venha, novo.

Eu, daqui, vou caminhando pelos meus vilarejos. Criando meus "lixos virtuais", como diz a Ana. Mas eu me arrumo.

Feliz blog novo! =]