domingo, 12 de julho de 2009

Da poesia me resta o silêncio e apenas o silêncio, que é esse vazio entreversos.
Da poesia me resta a violência brutal no meu peito, que é dor e é vontade e é desejo e é saudade e é qualquer coisa que não pode ser dita.
Da poesia me resta tudo, exceto: palavras num papel.

Um comentário:

Fabiano Rabelo disse...

senhorita poeta... acho que agora consigo perceber o que estava te roubando a poesia. já fazia mais de um mês que você não vinha aqui a afinal... era apenas a incapacidade de conter o mundo em palavras... mas agora esse pesadelo passou, e vamos voltar, você e eu, a conter o mundo em silêncios no papel...
as vezes eu tenho a impressão que tudo isso de ficar escrevendo é apenas espaços vazios em um papal pautado